E-commerce na prática: como montar e ter sucesso com sua loja virtual

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Sem sombra de dúvida, o comércio eletrônico é uma boa opção para quem está buscando um novo trabalho. Sem contar que, é um dos melhores recursos para impulsionar as vendas de quem está começando.

Um e-commerce funciona como uma loja virtual, possibilitando um leque de grandes oportunidades e nichos de atuação. Só para você ter uma ideia, em 2019 o e-commerce no Brasil cresceu cerca de 22,7%, com faturamento na casa de R$ 75 bilhões, segundo a E-commerce Brasil.

A tendência é que essa área continue em expansão, afinal de contas, é um mercado em expansão, que traz mais comodidade, preços mais competitivos e praticidade para o consumidor. Isso sem falar nas vantagens para o próprio empreendedor, como economia, alcance global e disponibilidade de venda 24h por dia.

Se você está pensando em criar o seu e-commerce, mas não sabe como iniciar, este artigo foi feito para você! Ao longo do texto, você vai entender o que é um e-commerce na prática, suas vantagens e como montar o seu e-commerce do zero.

Verás também como é o marketing para vendas online, como monitorar os resultados da sua loja virtual e quais são as melhores ferramentas para ajudar nas suas vendas. Continue a leitura e aprenda um pouco mais sobre o assunto.

O que é e-commerce?

Um e-commerce é uma loja virtual, ou seja, um espaço digital que pode vender produtos e serviços variados por meio da internet. Nesse tipo de negócio, todo o atendimento e o processo de compra são feitos virtualmente, garantindo mais comodidade e praticidade para o consumidor.

Um pouco da história do e-commerce aqui no Brasil

Apesar de não existirem dados oficiais sobre o surgimento do e-commerce no Brasil, estima-se que o setor começou a ser desenvolvido no país de forma mais expressiva no ano 2000.

O formato dos e-commerces que conhecemos hoje é reflexo das lojas virtuais que surgiram nos Estados Unidos e foram popularizadas em 1990.

Naquela época, a população norte-americana começou a ter um acesso muito mais amplo à web. Por outro lado, na década de 90, a internet no Brasil ainda era muito limitada, conexão discada, lentidão no acesso aos grandes portais da época. Ter acesso ao seu e-mail ou até mesmo navegar pela web era uma verdadeira disputa e um privilégio para poucos. Aliás, fazer compras em lojas virtuais, na época, era algo totalmente improvável.

Com o passar dos anos e com a chegada de novos provedores e tecnologias em território nacional, a velocidade da conexão com a internet evoluiu rapidamente e ajudou a transformar o comportamento e a forma de compra dos consumidores.

Desde então, as pessoas começaram a procurar mais informações na internet e a se tornar mais seletivas e exigentes com a compra de produtos e serviços.

As lojas virtuais continuaram a crescer e a ganhar atenção dos mais variados perfis de público. Hoje, tudo está mais acessível e o uso da internet faz parte da rotina da maioria dos brasileiros.

Quais são as vantagens e desvantagens de um e-commerce?

Afinal, por que alguém prefere comprar em um e-commerce do que em uma loja física? Do ponto de vista do consumidor, há três razões para isso: conveniência, preços mais competitivos e praticidade.

Por meio do comércio eletrônico, é possível comprar um produto ou serviço a qualquer hora e em qualquer lugar com acesso à internet.

O cliente já não precisa mais se deslocar até o local, gastar tempo em filas de pagamento e nem mesmo ir em diversas lojas para comparar preços. Inclusive, essa comparação de valores é mais uma vantagem dos e-commerces, que costumam apresentar preços mais baixos do que lojas físicas.

Por outro lado, ainda existem alguns fatores que podem ser vistos como desvantagens para algumas pessoas: a segurança e a confiabilidade da marca e o tempo de espera para a entrega da compra.

Se você está pensando em começar sua loja online, é preciso atenção a esses pontos para ter vendas online de sucesso.

Quais as vantagens para o dono do negócio?

Além dos benefícios para o consumidor, o e-commerce também é muito vantajoso para o dono no negócio.

Economia e ganho de tempo

O preço mais baixo que as lojas virtuais oferecem são possíveis graças à economia que um e-commerce oferece. Afinal, quem tem um comércio eletrônico não tem custos como aluguel de loja, remuneração de funcionários e comissões de vendedores.

Além disso, o funcionamento de um e-commerce e a geração das vendas também acontecem de forma mais rápida do que em um comércio físico.

Alcance global

Outra vantagem é que esse tipo de negócio é uma boa oportunidade tanto para quem está começando quanto para quem quer expandir, afinal, o alcance de um e-commerce pode ser global e você não precisará de ter várias lojas para crescer sua marca e ser visto no mercado.

Isso sem falar que seus clientes poderão ser de qualquer região do Brasil ou do mundo. Nesse aspecto, será preciso apenas ter cuidado redobrado com o planejamento logístico.

Disponibilidade 24h

Por funcionar de forma virtual, seu e-commerce estará disponível aos consumidores por 24 horas todos os dias. Para um comércio físico, isso é extremamente oneroso e praticamente impossível para alguns nichos de mercado.

Essa disponibilidade aumenta suas chances de vendas recorrentes e ajuda na consolidação da sua marca.

Fidelização de clientes

A fidelização de clientes no e-commerce também é um aspecto que deve ser destacado. Ao desenvolver um e-commerce de qualidade e prestar um serviço de excelência, as chances de o cliente ser fidelizado com mais facilidade e rapidez são significativas — se comparadas às negociações em lojas físicas.

Mensuração de performance

A internet possibilita a mensuração da performance de um e-commerce. Isso significa ter acesso a dados que podem ajudar você na tomada de decisões e ações corretivas quando necessário.

Entre esses dados, será possível identificar o número de visitantes da sua loja, tempo de permanência, compras efetivadas, carrinhos abandonados, taxa de rejeição das páginas, entre outras informações.

Outro ponto de atenção é que você conseguirá saber de forma mais precisa a quantidade de tráfego orgânico e pago da sua loja, ou seja, quem está vindo de forma natural ou por meio de anúncios.

Variedade e investimento no longo prazo

Por meio de um e-commerce, você também terá a oportunidade de explorar novas ideias de mercado.

Além de muitas opções de nicho para atuar, um e-commerce bem-sucedido também pode ser um investimento. Alguns empreendedores, por exemplo, optam por vender o negócio e ter um novo capital para trabalhar em novas áreas.

Compras por impulso

Quem nunca fez uma compra por impulso?

Viu no instagram, clicou, gostou e comprou. Ações como essas são perfeitamente normais no e-commerce, o cliente pode tomar essa decisão quando só estava acessando sua rede social – sem a menor pretensão de fazer alguma coisa.

Quais são os tipos de e-commerce?

Agora que você já entendeu o que é comércio eletrônico e suas vantagens, é importante conhecer também quais são os tipos de e-commerce e seus modelos de negócio.

No geral, um e-commerce pode vender produtos físicos, como roupas e eletrônicos, ou produtos digitais, como cursos, planilhas ou e-books. É claro que nada impede que um mesmo e-commerce comercialize vendas mistas, como a Amazon. Tudo vai depender do seu objetivo de negócio.

Além dos modelos tradicionais, existe também a possibilidade de criar uma loja virtual e vender para outras empresas, criando uma boa estratégia comercial. Esse é o caso dos modelos de e-commerce B2B e marketplaces. Conheça esses e outros tipos de e-commerce a seguir!

E-commerce B2B

O modelo de e-commerce B2B (business to business) baseia-se no tipo de negócio eletrônico em que as relações comerciais são feitas com outras organizações, como em operações de revendas.

Em outras palavras, vendedor e comprador são empresas. Se você pretende comercializar produtos em larga escala, você pode estabelecer que as compras sejam feitas por lote ou por uma quantidade predefinida de produtos, por exemplo.

E-commerce B2C

O B2C (business to consumer) é o tipo de negócio que traz como objetivo o consumidor final. Nesses casos, o consumo é a única operação realizada. A maioria das lojas virtuais adota esse modelo.

No e-commerce B2C, o funcionamento é feito da forma que todos conhecem: o consumidor compra (ou encomenda) um produto online e espera pelo recebimento da mercadoria em casa.

Para empreendedores que também tenham uma loja física, uma opção é possibilitar a retirada do produto no estabelecimento comercial.

Marketplaces

Os marketplaces surgiram no Brasil por volta de 2001. Basicamente, um marketplace funciona como um tipo de shopping center virtual, reunindo diversas marcas e lojas em um único lugar. Por meio dele, o consumidor consegue comparar preços com mais facilidade e pode optar pelo melhor produto.

Esse modelo de negócio é muito vantajoso, afinal, oferece boas oportunidades de vendas para as lojas. Atualmente, participam desse mercado empresas como Americanas, Magazine Luiza, Mercado Livre e Shoptime.

M-commerce

Se um e-commerce é voltado para o comércio eletrônico, um m-commerce é o que chamamos de mobile commerce ou comércio móvel. Em outras palavras, são as vendas realizadas a partir de dispositivos móveis, como smartphones e tablets.

Essa modalidade de negócio busca atender os consumidores com um perfil mais específico, ou seja, aqueles que vivem conectados e que preferem comprar via mobile, por meio de aplicativos.

O m-commerce também tira proveito da interação das redes sociais para potencializar as vendas.

S-commerce

Por falar em redes sociais, a mudança dos hábitos de compra do consumidor também deu origem ao social commerce.

Esse modelo de negócio funciona a partir da integração de uma loja virtual às mídias sociais. Essa é uma ótima estratégia para quem busca fortalecer a marca e o relacionamento com o consumidor.

Por meio desse recurso, o cliente consegue interagir com o conteúdo da página, avaliar produtos e o atendimento e deixar comentários.

Outra vantagem em ter um social commerce é que essa é uma estratégia que traz mais credibilidade e boa reputação para uma marca, afinal, o efeito viral das redes sociais contribui bastante para que isso aconteça. Contudo, é claro que isso só será possível se você também fizer um bom trabalho em meio a esse processo.

F-commerce

Ainda sobre mídias sociais, temos também o Facebook commerce, que é focado em estratégias de vendas exclusivas em uma das maiores redes sociais do mundo. Normalmente, quem opta por esse formato associa o conteúdo da página com anúncios pagos.

No F-commerce, a loja virtual é desenvolvida dentro do próprio Facebook. O objetivo é aproveitar os próprios recursos que a rede social oferece para envolver o consumidor e tornar o processo de compra muito mais interativo e sociável.

Se para o consumidor isso é vantagem, para o empreendedor é uma ótima oportunidade de aumentar a quantidade de potenciais clientes.

T-commerce

O principal diferencial do t-commerce (television commerce ou comércio televisivo, em português) é a união entre entretenimento e tecnologia para o mesmo objetivo: compras.

No geral, funciona assim: o consumidor assiste a uma propaganda, por exemplo, e, durante a exibição, ele é direcionado para um canal de venda ou comércio eletrônico da própria marca. Esses produtos podem ser itens eletrônicos ou até mesmo alguma peça do figurino de um personagem de uma série, por exemplo.

No Brasil, o principal modelo de t-commerce é a Shoptime, que anuncia seus produtos na TV integrados ao e-commerce.

A credibilidade, a interatividade e a sensação de assessoria são as principais vantagens atreladas a esse processo.

Subscribe commerce

Esse modelo de e-commerce também é conhecido popularmente como clube de assinaturas. Sua principal característica é a recorrência, pois o cliente, normalmente, paga um valor mensal para receber o produto mês a mês.

Atualmente, existem diversos tipos de clubes de assinaturas voltados para inúmeros setores, como literatura, beleza e saúde, pets, alimentação saudável, bebidas artesanais e estilo de vida.

Nessa modalidade, o que importa não é só o produto em si, mas a experiência do cliente com todo o processo.

E-commerce B2E

No modelo de e-commerce business to employee (B2E), a empresa comercializa seus produtos ou serviços diretamente para seus colaboradores. Normalmente, o acesso a essas mercadorias é feito via intranet, que é a rede interna de uma organização.

Mercado de produtos digitais

Mesmo não sendo um e-commerce propriamente dito, o mercado de infoprodutos, ou produtos digitais, também pode ser uma opção para quem quer empreender.

Como o nome já diz, o mercado foca na venda de produtos digitais, como cursos e aulas a distância, softwares, treinamentos, entre outros.

Depois da compra, o consumidor pode receber o acesso a esse produto de diversas formas. Normalmente, ele é encaminhado para uma plataforma específica que pode ser acessada por desktop ou dispositivos móveis, como tablets e smartphones.

No Brasil, essa modalidade se tornou mais comum no final da década de 2000. Atualmente, a Hotmart talvez seja um dos grandes nomes do mercado de infoprodutos.

É importante ressaltar que: você pode aproveitar vários tipos de e-commerce em uma única loja virtual. Todos os exemplos citados podem se entrelaçar e se transformar uma loja incrível.

Na verdade, o ideal é que uma loja virtual utilize mais de uma dessas modalidades para aumentar suas chances de venda. Afinal, será mais complicado se sustentar com apenas uma dessas opções.

Por exemplo, é perfeitamente comum uma loja virtual ser: B2C, M-commerce, S-commerce e Subscribe commerce.  Assim consegue aproveitar o melhor de tudo!

Como funciona um e-commerce na prática?

Se você entendeu bem o conceito de um comércio eletrônico, já deve ter uma noção de como funciona um e-commerce na prática, certo?

Para ter um comércio eletrônico, você vai precisar de uma boa plataforma para e-commerce que permita que você exponha seus produtos ou serviços e que os consumidores façam suas compras online e sem sair de casa. Apesar disso, é importante ficar claro que só isso não será o bastante.

Vamos começar explicando o funcionamento básico de um e-commerce para que você entenda melhor.

Quando o consumidor está interessado em algum produto, ele certamente vai recorrer à internet para fazer uma boa pesquisa sobre a mercadoria em si e sobre os melhores preços. Nesse cenário, tenha certeza de que o Google será, provavelmente, a fonte de toda essa busca inicial.

Ao pesquisar por “blusa preta feminina”, por exemplo, vários resultados vão aparecer na tela do usuário. Se o seu e-commerce aparecer entre eles, o consumidor clicará no link e será direcionado para a sua loja virtual.

Nela, o consumidor deverá encontrar fotos dos produtos e informações sobre suas características, especificações técnicas, preços, frete, tempo de entrega, política de trocas e devoluções, entre outras.

Depois que escolher o produto e efetuar a compra, uma nova etapa começará — e você será o principal responsável para que tudo dê certo. Planejar a logística das entregas é essencial e requer um excelente planejamento. Nos próximos tópicos, vamos explicar melhor sobre esse e outros pontos. Continue a leitura!

Como montar o seu e-commerce do zero?

Até aqui, já abordamos os seguintes tópicos:

  • o que é um e-commerce;
  • quais são suas vantagens e desvantagens;
  • quais são os tipos de e-commerce atuais;
  • como funciona um e-commerce na prática.

Se você ainda tem dúvidas sobre algum desses tópicos, talvez seja melhor voltar neles antes de começar o próximo passo.

Apesar de parecer muito óbvio, é importante que você planeje todos os detalhes de como será o seu e-commerce para não correr riscos e entender a lógica do negócio de forma correta.

Lembre-se de que, por mais que criar um e-commerce seja mais simples do que montar uma loja física, você ainda precisará definir metas e objetivos, conhecer o seu consumidor e organizar toda a estrutura do seu comércio eletrônico.

A partir de agora, vamos ensinar o passo a passo para montar um e-commerce do zero, levando em conta tudo o que já explicamos até aqui. Vamos começar?

Escolha o nicho de mercado

O primeiro passo é escolher o seu nicho de mercado, ou seja, qual categoria seus produtos ou serviços serão classificados.

Moda, por exemplo, é um nicho extremamente amplo. Por outro lado, moda infantil ou moda plus size são mais específicos. Ao pensar de forma mais segmentada, você vai criar demandas para pessoas realmente interessadas no que você tem a oferecer.

Empresas que conseguem vender de tudo costumam ser a exceção, não a regra. Normalmente, essas são organizações gigantescas e com anos de experiência. Para quem está começando, tentar agradar a todos os públicos pode não ser o melhor caminho.

Definir com clareza o nicho de mercado e seus produtos vai ajudar você a entender melhor o seu público, a estruturar sua marca com mais precisão e a começar a buscar por fornecedores futuramente.

Além disso, é a partir desse momento que você também poderá pensar na sua estratégia de armazenagem, logística e distribuição.

Se você tem dúvidas de como escolher um nicho de mercado, pode seguir algumas dicas:

  • liste suas paixões e hobbies;
  • faça pesquisas de palavras-chaves;
  • observe a concorrência;
  • avalie seus recursos e orçamento;
  • busque a solução para um problema;
  • acompanhe quais são as tendências de mercado.

Regularize sua empresa

Para não ter problemas futuros, é importante regularizar seu negócio e ter um CNPJ (Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica). Ao fazer isso, você será reconhecido legalmente como MEI (Microempreendedor Individual) e poderá emitir nota fiscal para os seus clientes.

Abrir um MEI é a forma mais simples e segura para quem está começando. Além disso, com esse cadastro você também pagará impostos reduzidos e poderá obter crédito com melhores condições.

Outro benefício em ser MEI é que você poderá fazer o cadastro do seu CNPJ em algumas lojas e comprar produtos direto com fornecedores. Com isso, você terá melhores descontos e oportunidades financeiras.

Para ser MEI, porém, é preciso que você se enquadre nos seguintes requisitos:

  • receber até 81 mil reais por ano (R$ 6.750,00 reais de renda bruta mensal);
  • ter somente um funcionário registrado;
  • não ter participação em nenhuma outra empresa (como sócio ou proprietário).

Para abrir um MEI, você não precisará de um contador. O processo é todo feito de forma online e pode ser realizado no Portal do Empreendedor.

Outra opção para começar é abrir uma ME (microempresa). Essa modalidade é indicada para pessoas jurídicas que tenham faturamento mensal de 30 mil reais por mês.

Para você entender melhor, uma ME é caracterizada por uma sociedade empresarial formada por um ou mais sócios. Se você pensa em criar um negócio para o longo prazo, talvez seja interessante conhecer mais sobre o assunto.

Conheça seu público

Depois de escolher seu nicho de mercado e formalizar seu e-commerce, é hora de conhecer melhor o seu público.

Afinal, para quem você vai vender? O que essas pessoas estão buscando? Como elas se comportam e o que elas preferem?

Fazer esses questionamentos é essencial para você mapear o perfil do seu cliente ideal e, a partir disso, trazer soluções que realmente façam sentido para ele. Faça uma análise precisa da sua audiência e entenda como o seu produto ou serviço poderá ajudar essas pessoas.

Nesse cenário, é importante entender também o conceito de persona. Você já ouviu falar nesse termo?

Persona é um conceito muito usado no Marketing Digital e se refere a um personagem semifictício, construído a partir de dados reais de mercado, que vai representar o seu cliente ideal. Ela é diferente de público-alvo, e traz características mais completas do seu consumidor, que tem dúvidas e necessidades reais.

Conhecendo sua persona, você saberá o que ela procura e poderá oferecer serviços e produtos mais direcionados.

Conheça a legislação

Além de regularizar a sua empresa, você também precisa ter atenção ao que diz a legislação sobre o funcionamento de e-commerces no Brasil.

Decreto nº 7.962 entrou em vigor no ano de 2013 e oficializa algumas práticas que devem ser seguidas obrigatoriamente no comércio eletrônico. Veja algumas delas:

  • as informações sobre o produto, serviço e do fornecedor precisam estar descritas de forma clara, incluindo dados como Razão Social, CNPJ e telefone para contato;
  • os produtos comercializados deverão ser acompanhados de uma descrição técnica, informando cores, peso, tamanho e demais características essenciais;
  • o e-commerce deverá disponibilizar um canal eletrônico para contato do consumidor, como chat ou endereço de e-mail;
  • informações completas sobre condições de pagamento, entrega e políticas de troca e devolução.

Além dessas práticas básicas, o decreto traz mais uma série de especificações. É importante estar por dentro da legislação para atuar de forma legal e evitar dores de cabeça no futuro.

Registre seu domínio

O domínio de um site representa o seu endereço eletrônico na web (por exemplo: www.sualoja.com.br). Ele também é chamado de URL e é único para cada página na internet.

Ter um domínio é uma exigência global, e sem ele você não conseguirá colocar seu e-commerce para funcionar. Para criar uma boa URL, siga essas dicas:

  • inclua uma palavra-chave estratégica na URL, ou seja, a palavra que vai definir o seu negócio. Isso será importante para posicionar o seu e-commerce no Google e em outros buscadores;
  • use nomes curtos, objetivos e que sejam fáceis de lembrar;
  • não use números ou caracteres especiais (como letras maiúsculas ou acentos);
  • prefira domínios que terminem em “.com.br”. Isso vai ajudar, principalmente, no seu domínio regional;
  • use sempre um domínio e um subdomínio;
  • use hífen ou sublinhados para separar as palavras da URL;
  • crie uma URL para cada serviço ou produto;
  • crie categorias.

Depois de criar a URL, você vai precisar verificar se ela disponível e, então, cadastrá-la. Sites como Locaweb e Kinghost podem auxiliar com seu registro de domínio.

Escolha a plataforma ideal

Com o domínio escolhido e devidamente registrado, o próximo passo é escolher uma boa plataforma para e-commerce.

Hoje, é possível encontrar plataformas de qualidade e com preços acessíveis. Depois de escolher um plano de mensalidade, você só precisará configurar a plataforma e cadastrar seus produtos.

Antes de tomar uma decisão, é importante avaliar quais funcionalidades a plataforma oferece e se elas estão alinhadas com os seus objetivos e com o que você precisa. Além do custo-benefício, avalie também se a ferramenta permite integração com os principais meios de pagamento.

A seguir, você vai ver outras dicas que podem ajudar na sua escolha:

  • verifique se a plataforma possibilita mudar o layout;
  • veja se a ferramenta permite implantar formas de envio para dar sequência nas operações logísticas. A integração direta com os Correios, por exemplo, é essencial;
  • considere que a plataforma já tenha integrações nativas com marketplaces;
  • analise se a plataforma é amigável para SEO (Search Engine Optimization);
  • pense na experiência do usuário ao usar todos os recursos disponibilizados.

Tenha um orçamento

Apesar dos custos de um comércio eletrônico serem mais enxutos do que os de uma loja física, você terá gastos e precisará definir um orçamento para começar com o seu e-commerce na prática.

O valor desse orçamento vai depender do tipo de produto ou serviço que você vai comercializar e também do porte do seu negócio. Para se organizar melhor, você pode dividir seus custos iniciais nas seguintes categorias:

  • estrutura do e-commerce: valor a ser pago pelo domínio, hospedagem/plataforma e demais custos envolvendo tecnologia e a produção do e-commerce em si;
  • divulgação: estratégias para divulgar seu e-commerce e sua marca;
  • estoque e fornecedores: valor inicial para investir na compra dos primeiros produtos que serão vendidos.
  • operação: impostos e processo logístico das entregas.

Depois de fazer uma média de cálculos e ter uma noção melhor de qual será o orçamento para cada categoria, você também precisará de uma ferramenta para acompanhar esse planejamento financeiro.

Uma planilha do Excel, por exemplo, pode ser uma grande aliada para esse monitoramento inicial. Até mesmo no longo prazo, você pode continuar usando uma planilha simples para registrar todas as entradas e saídas relacionadas ao seu e-commerce.

Com uma ideia clara e organizada dessas informações, será possível visualizar melhor em quais categorias de produtos você gasta mais ou quais custos podem ser reavaliados, por exemplo.

Estabelecer uma frequência para analisar sua gestão financeira é importante para que você não seja surpreendido de forma negativa ao longo de um período.

Encontre bons fornecedores

Os fornecedores talvez sejam seus principais parceiros de negócio. Por isso, é importante fazer boas escolhas para construir uma relação amigável, confiável e duradoura.

Ainda que esteja começando seu e-commerce do zero, é importante mostrar para eles que você tem um bom planejamento e que está disposto a fazer essa parceria dar certo. Saber negociar e conversar é fundamental para mostrar profissionalismo e passar credibilidade para seus contatos.

No geral, alguns aspectos principais devem ser analisados na hora de buscar um bom fornecedor para e-commerce, entre eles:

  • referências;
  • qualidade;
  • capacidade de fornecimento dos produtos;
  • preço;
  • prazo para entrega;
  • formas de pagamento;
  • custo do frete.

Além desses pontos, outras dicas podem ajudar você a encontrar seus primeiros fornecedores. Veja só!

Faça uma ampla pesquisa online

Quando começamos um negócio e temos um trabalho mais enxuto, ir direto ao fabricante pode não ser a melhor opção. O primeiro passo para quem está começando é pesquisar a fundo no Google.

Faça isso com calma e não escolha um fornecedor apenas porque ele aparece nos primeiros resultados. Compare e varie suas palavras-chaves de busca, isso será importante para encontrar mais opções. Use termos como “venda no atacado”, “revendedor” e palavras-chaves locais, como “fornecedor de produto x em São Paulo”.

Busque por referências

Além de procurar na internet, é importante ter referências de quem já teve algum tipo de experiência com determinado fornecedor. Você também pode encontrar essas informações no Google, em sites como Reclame Aqui ou até mesmo nas redes sociais.

Lembre-se de verificar o histórico do fornecedor, sua reputação, avaliações negativas e positivas de outras pessoas.

Visite feiras e eventos do seu setor

Feiras e exposições são ótimas oportunidades para você abrir seu leque de oportunidades e conhecer pessoas que trabalham na mesma área que você.

Além de compartilhar experiências e se atualizar sobre o mercado, esses eventos também são muito promissores para trocar contato com revendedores e até mesmo com consumidores. Investir na sua rede de relacionamentos profissionais será essencial para fazer um bom trabalho.

Procure por fornecedores locais

Se você tiver chance e conhecer um bom fornecedor local, dê preferência a ele. Essa proximidade será importante para firmar uma parceria ideal, e você poderá ter prazos mais enxutos, além de entregas e pedidos feitos de forma mais otimizada.

Trace objetivos e metas realistas

Para trabalhar com seu e-commerce na prática, você precisará definir objetivos, metas e prazos de execução para cada etapa do seu planejamento.

Lembre-se sempre de que quando você sabe onde quer chegar, percorrer esse caminho torna-se muito mais simples. Além disso, para ter bons objetivos, é importante estabelecer alguns indicadores que sigam esses objetivos e metas. Veja, a seguir, alguns exemplos:

  • receber mais visitas no site nos próximos dois meses;
  • aumentar as vendas em 15% no trimestre;
  • reduzir as taxas de abandono de carrinho em 5% etc.

Para cada um desses indicadores, você vai trabalhar com um plano de ação. Para receber mais visitas no site, por exemplo, é importante que as pessoas saibam que ele existe, certo? Como você vai trabalhar essa divulgação?

É importante que esses indicadores e objetivos sejam realistas, ou seja, estejam de acordo com o desenvolvimento e a realidade do seu e-commerce.

Foque na estrutura

A estrutura do seu e-commerce precisa ser muito bem pensada, afinal, ela será responsável por garantir o funcionamento da sua loja online. Para otimizar seu trabalho, foque sua estrutura em duas categorias: nos canais de audiência e na conclusão das vendas.

Canais de audiência

O canal de audiência pode ser como um meio de divulgar seu e-commerce e interagir com seu público. Uma fanpage no Facebook, uma conta comercial no Instagram são ótimos exemplos.

Lembre-se de que você não vai vender por meio dessa página, mas poderá estreitar o relacionamento com seu público de interesse e até mesmo atrair novos clientes em potencial.

Mais uma vez, tenha em mente que conhecer esse público é fundamental para saber como vai abordá-lo. Garantir esse engajamento fará toda a diferença para ter sucesso no e-commerce.

Canais de conclusão de vendas

O canal de conclusão de vendas precisa ser pensado com atenção redobrada. Esse canal será o meio usado para concluir suas vendas.

Se você criar o seu e-commerce em uma plataforma própria, por exemplo, precisará pensar em uma boa identidade visual, layout etc. Além disso, não se esqueça que esse canal deverá ter toda uma estrutura de vendas, ou seja, o cliente precisará de um link de pagamento para fechar a compra.

Crie sua marca e identidade visual

identidade visual faz toda a diferença para a construção de uma marca. Afinal, ela pode ser vista como a primeira forma de comunicação com o público. Logo, embalagem, cores e tipografia são alguns elementos que compõem essa identidade.

É a partir dela que uma marca consegue passar seus conceitos, valores e posicionamento, ainda que visualmente. Para um e-commerce, o principal pilar da sua identidade visual será o layout do seu site. Sendo assim, ele precisa ser bem pensado para atrair e passar credibilidade aos consumidores.

Se você vai começar com seu e-commerce, mas está perdido sobre esse tópico, inicie suas ideias seguindo essas boas práticas:

  • leve em conta o perfil do seu público;
  • defina o conceito da sua loja;
  • escolha bem a tipografia;
  • pense na definição de cores;
  • inclua a logo da sua marca;
  • evite exageros no layout.

Além de bonito, o design do seu e-commerce também precisará ser organizado. Isso significa apresentar informações claras e categorizadas.

Duas coisas que não podem faltar em um e-commerce são as páginas de “Sobre” e “Contato”. Destaque também as páginas sobre formas de pagamento, dúvidas frequentes e política de troca e devoluções (se houver).

Além disso, crie categoria no site para organizar seus produtos ou serviços. Tudo isso será essencial para garantir uma boa experiência ao cliente.

Pense na experiência do usuário

Pensar na experiência do usuário é visualizar seu e-commerce sob a ótica do cliente, ou seja, se colocar no lugar dele no momento da compra.

Você se lembra do conceito de m-commerce que explicamos nos tópicos anteriores? Ele será fundamental agora.

Como você sabe, o comportamento do consumidor mudou muito nos últimos anos. Hoje, muitas pessoas fazem comprar por meio de dispositivos móveis. Por esse motivo, é essencial ter uma loja virtual mobile configurada corretamente.

Isso significa ter um layout responsivo, ou seja, que consiga se adaptar a qualquer formato de tela, como tablets e smartphones.

Ao adotar esse formato, os elementos visuais e demais informações do seu e-commerce poderão se adaptar automaticamente a essas telas, proporcionando um visual mais atrativo e facilitando a navegação e a compra.

Planejamento logístico e frete

Além de planejar a estrutura do seu e-commerce, ter o apoio de fornecedores e bons produtos para vender, você também vai precisar pensar na parte logística e conhecer algumas opções para calcular o frete.

A logística envolve todo o processo de distribuição e entrega de mercadorias. Quando um e-commerce alcança mais maturidade e maior porte, alguns empreendedores preferem terceirizar esse serviço. Ou seja, contratam uma empresa para ser responsável por todo o processo de empacotamento, transporte e rastreamento dos produtos.

Para quem está começando, essa opção não é a primeira escolha, certo? Por esse motivo, é importante conhecer outras opções. Vamos lá?

Correios

Os Correios são muito úteis para quem vai começar um e-commerce do zero. A empresa presta serviço público e oferece atendimento em todo o país, contando, também, com a opção de envio internacional.

Além disso, você e seus clientes podem acompanhar o status de cada entrega por meio de um sistema de rastreamento próprio dos Correios.

A desvantagem dessa opção são as greves da empresa e o transporte limitado de algumas mercadorias (dependendo do peso e do tamanho dos produtos).

Transportadoras

Os serviços das transportadoras estão em crescente expansão e tornam-se uma boa alternativa para fugir dos períodos de greves dos Correios.

Esse tipo de serviço disponibiliza a opção de transporte fracionado em veículos de pequeno e médio porte (de acordo com o volume de produtos de cada entrega). Além disso, algumas empresas que prestam esse tipo de serviço contam com softwares próprios para rastreamento das entregas.

Motoboy

Se você vai entregar apenas na sua cidade, os serviços de motoboys e entregas de bicicleta são opções com ótimo custo-benefício. E-commerces que trabalham com alimentos, por exemplo, usam muito esse serviço. Suas principais vantagens são o baixo custo e a rapidez nas entregas locais.

Invista no bom atendimento

Ter uma boa estrutura de atendimento online é essencial. Você pode até ter bons produtos, mas se a experiência do cliente não for legal durante todo o processo de compra, tenha certeza de que você não terá bons resultados.

É muito importante que haja no seu e-commerce algum meio de contato para os consumidores, como alguma ferramenta de chat. Além disso, você também pode deixar o número comercial da empresa, caso exista, ou o WhatsApp.

Não se esqueça de que ter um canal de contato não é o suficiente. A forma como você atende e esclarece as dúvidas dos consumidores por meio desses canais é que será determinante para o seu sucesso. Tenha em mente que a personalização no e-commerce é fundamental.

O que é marketing para e-commerce e como aplicar?

Muito bem! Você planejou, pesquisou e, finalmente, seu e-commerce já está no ar. Mas, e agora? O que fazer para ser encontrado? A resposta é simples: aposte no marketing!

O marketing para e-commerce será fundamental para impulsionar as vendas e o crescimento do seu comércio online. Afinal, a concorrência na internet é gigante, e você precisa ser notado em meio à multidão. Se deseja contratar uma agência de marketing digital para ajudar você nisso, pesquise bem para não errar na escolha.

A seguir, você vai conhecer as principais dicas para fazer um bom marketing para o seu e-commerce e já se familiarizar com a área. Confira!

Valorize o seu produto e ofereça condições especiais de compra

A primeira dica é a mais básica de todas: saiba valorizar o seu produto e mostre que o seu site é de confiança.

Diferentemente das lojas físicas, onde os clientes podem ver os produtos pessoalmente, a internet funciona de forma muito mais abstrata. Para passar credibilidade para seus produtos, ofereça imagens de qualidade e com ângulos variados, para que o consumidor possa analisar cada detalhe.

Além disso, faça uma boa descrição de cada mercadoria, explicando todas as suas especificações técnicas, principais características e recomendações de uso.

Como você sabe, deixar um canal de contato aberto para esclarecer dúvidas também faz toda a diferença.

Além de valorizar o seu produto, oferecer benefícios e promoções pode ser uma boa ideia. Frete grátis na primeira compra, cupons de desconto e brindes, por exemplo, são ações que realmente chamam a atenção do consumidor.

Saiba anunciar no Google Ads

O Google Ads é um ótimo recurso para aumentar sua visibilidade nos resultados dos motores de busca. Por meio da ferramenta, é possível criar anúncios e campanhas pagas, que ajudam você a ter um grande alcance de público.

Esse tipo de estratégia também ajuda a aumentar o tráfego do e-commerce e pode trazer resultados mais rápidos no curto prazo.

Para usar o Google Ads, não é necessário fazer um grande investimento. Com R$ 10,00 por dia você já consegue realizar suas primeiras campanhas!

É importante conhecer também os modelos de cobrança que a ferramenta utiliza. São três opções:

  • CPC: custo por clique, ou seja, o valor é cobrado a cada clique que você receber no seu anúncio;
  • CPA: custo por aquisição. Em e-commerces, isso significa que o valor será cobrado a cada venda realizada;
  • CPM: custo por mil. Esse é um modelo de cobrança exclusivo da Rede de Display (um tipo de campanha específica do Google Ads). O valor sempre é cobrado a cada mil impressões de banners.

Para ter bons resultados no Google Ads, é fundamental entender quais anúncios estão sendo mais efetivos e quais deles podem ser aperfeiçoados.

Use técnicas de SEO

A sigla SEO refere-se ao termo Search Engine Optimization, que define um conjunto de técnicas e boas práticas voltadas para a otimização de páginas e conteúdos para os motores de busca, como o Google.

O SEO é uma estratégia para quem busca bons resultados no médio e longo prazo (cerca de três meses após começar). Aplicar SEO no seu plano de marketing para e-commerce é excelente, afinal, você não ficará totalmente dependente de campanhas pagas, como no Ads.

O SEO para e-commerce é focado em resultados orgânicos e vai trabalhar, principalmente, a sua credibilidade e autoridade no mercado. Confira adiante as principais técnicas de SEO que você deve aplicar no seu comércio eletrônico.

Tenha uma URL amigável

Nós já começamos a falar sobre URL no tópico em que abordamos o registro de domínio, lembra?

Em resumo, uma URL amigável é fácil de ser compreendida pelo consumidor e também pelo Google. Como explicamos, evite usar na sua URL números, caracteres especiais e letras maiúsculas, por exemplo. Essas orientações devem ser aplicadas em todas as URLs, não só no endereço eletrônico principal do e-commerce.

Dê atenção ao título e à meta description

Além do título principal, todo site precisa de uma meta description (ou meta descrição). Ela funciona como um resumo do assunto que é abordado em um texto ou site.

No Google, aparece como um texto descritivo logo abaixo do título principal. É importante que ele tenha até 137 caracteres e palavras-chave estratégicas para o seu negócio — como termos relacionados à intenção de compra.

Preocupe-se com a usabilidade da página

A experiência do usuário também é algo que influencia diretamente no bom posicionamento do seu e-commerce no Google — e isso inclui as condições de usabilidade da sua página.

Links quebrados e velocidade de carregamento no e-commerce, por exemplo, são questões que você deve prestar atenção. As informações do seu site precisam ter um carregamento rápido e estarem dispostas com clareza. Se um usuário entra sua página, mas precisa esperar vários minutos para acessar o que procura, pode ter certeza de que ele será um cliente perdido.

Da mesma forma, não deixe de cuidar da estrutura das informações da página. Uma dica é categorizar os produtos no e-commerce — aqui, é importante que todas as categorias e páginas conversem entre si.

Use links internos

Incluir links internos, ou seja, dentro das páginas do seu próprio domínio, é mais uma boa prática de SEO. Esse recurso ajuda a fortalecer a autoridade da página que está recebendo o link, indicando para o Google que é referência sobre determinado assunto.

No seu e-commerce, essa linkagem pode ser feita de diversas formas, por exemplo:

  • crie perfis nas redes sociais para o compartilhamento de links;
  • crie um perfil no Pinterest com seu catálogo de produtos e insira links diretos para as páginas de compra;
  • instale plug-ins que permitam o compartilhamento dos produtos de dentro do seu site para as redes sociais dos consumidores;
  • faça tutoriais no YouTube com link para seu e-commerce na descrição do vídeo;
  • inclua os links desses tutoriais nas suas páginas de produtos;
  • crie um blog com conteúdo relevante para favorecer o tráfego e a linkagem entre os conteúdos publicados.

Aposte no marketing de conteúdo

Já que começamos a falar de blog no último tópico, vamos abordar agora a importância do marketing de conteúdo para e-commerce. Por meio dele, você conseguirá ter mais autoridade no mercado, reconhecimento e bom posicionamento orgânico nos resultados de buscas do Google.

O papel do marketing de conteúdo vai muito além das vendas. Sua essência, por assim dizer, é educar o consumidor e trazer mais segurança a ele.

Ao conhecer o seu cliente ideal, traçar uma boa estratégia de conteúdo será mais simples e você poderá focar em ações que realmente vão trazer resultados significativos no longo prazo.

As próprias descrições de produtos podem ser suas primeiras estratégias nesse sentido. Quando você faz um texto explicando detalhes sobre a mercadoria e coloca nessa descrição palavras-chaves estratégicas (e inseridas naturalmente em um contexto), as chances de suas páginas performarem melhor são muito mais amplas.

Da mesma forma, a criação de um blog pode fazer toda a diferença. Por meio de blogposts, você tem a chance de trabalhar uma vasta quantidade de conteúdos relevantes e realmente úteis para a sua persona. Tudo isso trará mais confiabilidade e autoridade de mercado para a sua marca.

Além de textos, você também pode explorar outros formatos de conteúdo, como:

  • vídeos;
  • infográficos;
  • reviews;
  • podcasts;
  • webinars;
  • guestposts;
  • perfis nas redes sociais etc.

Com uma boa estratégia de conteúdo, você terá aumento nas vendas, redução de custos com anúncios pagos e ainda um melhor relacionamento com seus clientes, afinal, produzir materiais que ajudem seus consumidores também ampliará o reconhecimento do seu negócio.

Faça uma estratégia de e-mail marketing

Entre as ações de marketing digital para e-commerce, o e-mail marketing está entre as mais efetivas. Ao contrário do que muitos acreditam, o e-mail ainda é um grande canal de comunicação e relacionamento na internet.

Uma boa campanha de e-mail marketing é capaz de dar continuidade ao relacionamento com seus clientes, além de nutri-los com informações úteis e relevantes sobre o seu negócio.

Para começar a estratégia de e-mail marketing, a primeira coisa que você vai precisar é o contato dos seus clientes. Você pode conseguir essa informação de muitas formas, porém, a dica mais importante aqui é: nunca compre listas de e-mails prontas. Isso não é uma boa prática no marketing e você ainda pode ser penalizado por isso.

Quando o próprio cliente passa seu endereço de e-mail, isso mostra que ele está interessado no que você pode oferecer. Uma ação simples para conseguir esse tipo de informação é criar conteúdos ricos para seus clientes, como e-books ou webinars, e oferecer a eles em troca do e-mail.

Para ter bons resultados, é preciso que você:

  • relacione-se com sua base de contatos regularmente;
  • evite ser invasivo e não envie uma quantidade exagerada de e-mails na semana;
  • use um título de e-mail atrativo, que desperte curiosidade;
  • personalize seus e-mails;
  • elabore boas newsletters.

Como monitorar os resultados do seu e-commerce e crescer com inteligência de mercado?

Além de ter um comércio eletrônico funcionando corretamente e com uma boa audiência, também é preciso mensurar os resultados da sua loja virtual. Isso quer dizer acompanhar alguns indicadores de desempenho, como taxa de conversão, abandonos de carrinho, quantidade de visitas na sua página, entre outros.

Ter acesso a essas informações é muito importante para crescer com inteligência de mercado, ou seja, tomar decisões baseadas em dados. Ao monitorar esses indicadores, você vai conseguir:

  • identificar como visitantes e consumidores se comportam no seu e-commerce;
  • analisar possíveis gargalos nos seus processos e realizar melhorias no que for necessário;
  • oferecer conteúdos mais personalizados;
  • prever e acompanhar tendências de mercado;
  • monitorar e comparar seu desempenho com a concorrência etc.

Quais indicadores monitorar?

Além de entender a importância de acompanhar os resultados do seu e-commerce, é preciso determinar que tipo de métricas acompanhar e o que elas significam para o desenvolvimento do seu negócio. Veja, a seguir, alguns dos indicadores que precisam ser verificados regularmente!

Volume de visitas

O volume de visitas representa a quantidade de pessoas que acessam a sua página por dia. Esse indicador não deve ser avaliado de forma isolada, afinal, mesmo que você receba milhares de visitas ao dia, isso não quer dizer que você está vendendo na mesma proporção, certo?

De toda forma, esse volume deve ser monitorado para ajudar você a ter mais noção sobre o interesse das pessoas nos produtos ou serviços que você comercializa. Além disso, você também pode trabalhar com esse número de forma mais contextualizada, por exemplo:

  • quantas visitas navegaram por páginas de produtos?
  • quantas seguiram direto para os canais de atendimento ao cliente?
  • quantas efetuaram cadastro no seu site?

Taxa de rejeição

A taxa de rejeição mostra a relação das pessoas que entraram na sua loja, mas saíram da sua página sem realizar nenhuma ação (cliques, cadastros, compras etc.).

Acompanhar esse indicador é essencial, afinal, uma rejeição pode significar um cliente perdido, certo? O lado positivo de acompanhar essa taxa é que você aprende mais sobre o comportamento do consumidor e sobre como é possível melhorar seu e-commerce ou suas campanhas de marketing a partir disso.

Em alguns casos, quando a rejeição em um e-commerce está muito alta, é necessário até mesmo rever o perfil da sua persona. Melhor evitar esse extremo, não acha? Para diminuir a taxa de rejeição, você pode experimentar algumas ações:

  • verifique as condições de usabilidade da página;
  • use técnicas de SEO;
  • crie conteúdos relevantes;
  • cuide do layout do e-commerce;
  • crie links internos;
  • tenha uma página adequada para mobile.

Taxa de conversão

Essa talvez seja a grande estrela de uma loja virtual! A taxa de conversão do e-commerce representa a porcentagem de visitantes que, finalmente, realizaram alguma ação no seu site, como uma compra, e tornaram-se clientes. Quanto maior esse número, melhor para o seu negócio.

Algumas ações simples podem ajudar muito a melhorar esse indicador, veja:

  • cuidar da qualidade das imagens e valorizar seus produtos;
  • oferecer frete grátis e brindes nas compras;
  • lançar promoções fora de época sazonais;
  • oferecer cupons de desconto;
  • monitorar as taxas de abandono de carrinho;
  • disponibilizar avaliações de clientes nas páginas dos produtos;
  • fazer vídeos curtos de demonstração;
  • simplificar o processo de checkout.

Abandono de carrinho

Muitas vezes, o consumidor entra em um e-commerce, seleciona produtos, coloca todos no carrinho e, quando vai fechar a compra, acaba desistindo. Apesar de frustrante, é importante entender melhor por que isso acontece.

Alguns motivos comuns para os carrinhos abandonados são:

  • burocracia para finalizar a compra ou se cadastrar no site;
  • poucas opções de pagamento;
  • tempo para a entrega dos produtos muito longo;
  • valor do frete;
  • baixa velocidade na página para concluir a compra.

Investigar essas causas pode trazer insights valiosos, por isso, fique de olho!

Custo de Aquisição de Clientes

Para gerar uma venda, é necessário um investimento. Afinal, será preciso montar um estoque inicial, fazer um bom marketing, atrair clientes e manter um relacionamento com eles.

O Custo de Aquisição de Clientes (CAC) é responsável por mensurar exatamente isso, ou seja, o quanto você gasta para adquirir um cliente novo. Quanto menores os seus custos nessa aquisição, maior será a lucratividade do seu e-commerce. Para reduzir o CAC, algumas iniciativas podem ajudar:

  • tenha um bom plano de negócio;
  • invista em marketing digital e inbound marketing;
  • cuide do pós-venda;
  • tenha um público bem segmentado;
  • acompanhe o CAC regularmente.

Como transformar o seu e-commerce em um marketplace?

Afinal, qual é a melhor opção? Investir em uma loja online ou marketplace? A resposta vai depender muito de quais são seus objetivos de negócio.

No modelo marketplace, o lojista usa o espaço de outra loja já consolidada para expor suas mercadorias — como é o caso de empreendedores que optam por seguir suas vendas no marketplace da Magazine Luiza.

Há também quem já tem um e-commerce, mas quer saber como transformá-lo em um marketplace de sucesso. Se esse é o seu caso, saiba que será preciso planejamento e adequação de todo o seu plano de negócio.

O que você precisa para ter um marketplace?

A seguir, você vai saber como fazer essa transição de forma mais segura e quais recursos e ferramentas serão necessários para transformar seu e-commerce em um marketplace. Acompanhe!

Tenha uma plataforma escalável

Para ter um bom marketplace, você precisará ter uma plataforma com tecnologia suficiente para escalar o negócio. Isso significa que ela precisará suportar o grande aumento na demanda e exposições de centenas de outros produtos.

Se você vai focar em lojistas que comercializam materiais de construção e outros que vendem móveis e decoração, por exemplo, será necessário integrá-los à sua plataforma. Se a tecnologia dessa plataforma não for compatível com esse objetivo, isso poderá inviabilizar as operações.

Use soluções de pagamento integradas

Oferecer opções variadas de pagamento é muito importante. Entretanto, nos marketplaces ainda será necessário que essas soluções sejam integradas e automatizadas para receber a porcentagem das vendas de produtos terceirizados.

Além disso, essas soluções ainda terão que possibilitar, de forma automática, a divisão de pagamento entre os vendedores.

Tenha um bom orçamento

Os custos do marketplace são diferentes do orçamento de um e-commerce. Em uma loja virtual, os principais investimentos estão relacionados a planejamento logístico, entregas e compra e cadastro de produtos.

Em um marketplace, seu principal objetivo será trazer tráfego — afinal, você precisará de muito mais compradores. Por esse motivo, grande parte do seu planejamento financeiro deverá ser focado em marketing.

O erro de muitos empreendedores é subestimar o marketing e achar que ter conhecimento em SEO, Google Ads ou redes sociais, por exemplo, não será importante.

Como você viu, já abordamos muito sobre esses tópicos ao longo deste conteúdo. Não dá para deixá-los de lado, não acha? Especialmente para quem vai fazer uma transição de modelo de negócio, ter conhecimento nessas áreas vai fazer toda a diferença.

Adote uma comunicação omnichannel

Uma estratégia omnichannel é indispensável nos marketplaces, pois está muito relacionada com a experiência do consumidor.

Ser um marketplace omnichannel é saber integrar e usar todos os canais de comunicação e de venda de uma empresa para se relacionar com o cliente. Em outras palavras, isso significa fazer com que o cliente tenha a mesma experiência positiva de compra e relacionamento com a sua marca, independentemente do meio de comunicação que ele escolher.

Nesse cenário, o consumidor pode fazer uma compra pelo site ou efetuar o cancelamento, por exemplo, via WhatsApp. A ideia é que todas essas formas de contato estejam integradas, facilitando, inclusive, o atendimento por parte dos vendedores.

Saiba fazer uma boa gestão de contratos

Uma má gestão de contratos é algo que pode arruinar todo o seu negócio! Afinal, você vai lidar com produtos que não são seus e precisará definir as responsabilidades e a autonomia de cada vendedor com relação a entrega, qualidade e índice de satisfação dos consumidores com as mercadorias.

A produção e gestão desses contratos precisa ser feita com cautela e muita clareza. Tenha em mente que, por mais trabalhoso que seja, a informalidade pode causar problemas no futuro e, em casos mais graves, até mesmo em processos judiciais. Faça tudo da maneira mais correta possível para trabalhar com total tranquilidade.

Qual a importância de ter um aplicativo mobile para sua loja virtual?

Já que falamos muito sobre experiência e mudança no comportamento do consumidor, é hora de voltar em mais um recurso chave para o bom desempenho de um e-commerce: os aplicativos mobile.

Apesar de ser mais um ponto a se acrescentar no planejamento financeiro, veja isso como um investimento para estar dentro da expectativa dos usuários e das tendências de mercado.

É importante ficar claro também que ter um aplicativo não é a mesma coisa que ter um e-commerce responsivo. Por meio de um app, o usuário não precisa digitar a URL no smartphone e nem abrir o navegador.

Para você entender melhor a importância de um app para o seu e-commerce, listamos algumas de suas principais vantagens. Veja só!

Credibilidade e usabilidade

Um aplicativo é mais um recurso para agregar valor e profissionalismo ao seu e-commerce. Além disso, contribui diretamente para a experiência do consumidor e até mesmo na estratégia omnichannel do seu negócio.

Por meio de um aplicativo, o consumidor também terá uma experiência de navegação e uso muito mais completa e agradável. Porém, é importante que o app seja bem desenvolvido e ofereça funcionalidades de compra realmente úteis.

Da mesma forma que o site do seu e-commerce, o aplicativo mobile deverá ter um bom layout e informações bem organizadas. Caso contrário, não trará os resultados esperados.

Engajamento e comunicação imediata

As funcionalidades de um aplicativo para e-commerce também ajudam muito no engajamento e na comunicação imediata com o usuário.

Por meio das notificações, por exemplo, você pode lançar promoções limitadas, ofertas relâmpagos, cupons personalizados, alertas sobre ofertas de categorias específicas de produtos, entre outras ações.

Como a maioria das pessoas costuma passar mais tempo conectada aos dispositivos móveis, você terá mais chances de aumentar seus lucros e também a aproximação com seu público.

Funcionalidades offline

Existem alguns aplicativos que podem ser desenvolvidos com funções offline. Isso é vantajoso porque não limita o acesso ao seu e-commerce em função da internet. O usuário que baixar o app poderá visualizar sua loja 24h por dia.

Ainda que a função de compra só funcione de forma online, o consumidor pode navegar pelas páginas e salvar os produtos para concluir a compra futuramente, por exemplo.

Quais são os melhores recursos e ferramentas para o seu e-commerce?

Como você já sabe, um e-commerce confiável, profissional e que ofereça uma boa experiência para o consumidor precisa estar muito bem organizado e apresentar funcionalidades relevantes.

No mercado, existem inúmeras ferramentas capazes de auxiliar em diversas atividades operacionais de uma loja virtual. Cada uma delas é voltada para um objetivo e apresenta recursos diferentes, como integração com marketplaces, canais de venda e suporte para operações logísticas.

Dentre essas muitas opções, listamos algumas que podem ajudar muito no seu trabalho com um e-commerce ou marketplace. Para economizar com a contratação dessas ferramentas à parte, procure uma plataforma de e-commerce que já conte com esses recursos nativos!

Confira quais são elas e saiba como cada uma funciona!

Integração com marketplaces

Uma ferramenta que ofereça integração com marketplaces deve possibilitar o acesso a produtos aos maiores canais de venda atuais, como Ponto Frio, Shoptime, Extra, entre outros.

Essa integração pode ajudar a impulsionar seu negócio e aumentar a visibilidade dos seus produtos. Além disso, algumas funcionalidades são essenciais nesse tipo de ferramenta, entre elas:

  • processo de gestão de vendas otimizada: mesmo trabalhando com anúncios em diferentes canais e marketplaces, a gestão é centralizada em um único painel;
  • importação e sincronização automática: é possível usar os mesmos dados do anúncio em sua loja virtual, importando seus produtos para marketplaces de forma simplificada;
  • relatórios por canais: assim como os dados de anúncio do produto, informações sobre o estoque e frete são sincronizadas automaticamente com os marketplaces.

Integração com canais de venda

Facebook, Instagram, Google Shopping e WhatsApp são canais de venda poderosos! Por isso, ter uma ferramenta que viabilize esse tipo de integração é um grande passo rumo a bons resultados.

Integração com Facebook

Facebook tem cerca de 2,3 bilhões de usuários ativos e é a rede social mais acessada no mundo. Além disso, 95% das pessoas que usam a plataforma fazem isso via mobile.

Por meio de uma boa ferramenta de integração, você consegue criar um catálogo atualizado de produtos dentro da própria rede social, com fotos e preços. A partir dessa vitrine virtual, é possível direcionar os clientes para a sua loja diretamente.

Integração com Instagram

Sem dúvida, o Instagram também já é um forte aliado para aumentar as vendas online. Prova disso é a pesquisa feita pela Opinion Box: o estudo mostrou que 47% dos entrevistados já compraram produtos indicados por alguém no Instagram.

Por meio de uma ferramenta de integração com essa rede social, você consegue fazer o link dos produtos direto da imagem para o seu e-commerce. É possível incluir links para até cinco produtos por foto, com o preço atualizado automaticamente.

Para isso, basta você seguir três passos simples:

  • faça sua loja no Facebook;
  • vincule com sua conta comercial no Instagram;
  • marque os produtos nas publicações.

Além de ser prático para você, esse tipo de recurso ainda otimiza o tempo de busca do consumidor, que não precisará gastar horas procurando no seu e-commerce o que ele viu na rede social.

Integração com Google Shopping

O Google Shopping é uma das funcionalidades do próprio Google e é responsável por exibir os primeiros links de pesquisa, antes dos anúncios e resultados orgânicos.

Seu objetivo é comparar e exibir resultados de busca de produtos por meio de imagens, reviews e das próprias lojas que os comercializam.

Ter uma ferramenta de integração com o Google Shopping é essencial, afinal, a exibição dos resultados é contínua, o que agrada muito os usuários. Além disso, ao integrar com seu e-commerce, a foto e o preço de cada produto são atualizados automaticamente.

Para fazer essa integração, você só precisará cadastrar os produtos em sua loja, conectar o catálogo com o Google Merchant Center e começar a anunciar!

Integração com WhatsApp

Por meio do WhatsApp Business você pode se comunicar diretamente com o cliente, de forma simples e rápida. O aplicativo conta com, aproximadamente, 600 milhões usuários ativos, que trocam centenas de mensagens diariamente.

A ferramenta permite que você envie todas as atualizações de status de um pedido para o cliente, além do esclarecimento de possíveis dúvidas. Outra possibilidade é conectar o aplicativo ao catálogo de produtos do Facebook e enviar para seus consumidores.

Retorno de estoque e tabela de frete

Em relação à logística, uma boa ferramenta para e-commerce permite a você ter acesso ao retorno de estoque e tabela de frete.

O Frete Fácil, por exemplo, é um aplicativo que disponibiliza ofertas de frete para o envio dos pedidos de sua loja, tanto para a encomenda PAC quanto para o SEDEX. Ele ainda compara valores entre o padrão Correios e outras transportadoras.

Outros recursos também podem fazer toda a diferença, como a possibilidade de configurar uma tabela de frete personalizada por faixa de CEP, países e valor.

Vale ressaltar ainda que uma ferramenta funcional disponibiliza um meio de controle para o retorno de estoque de um produto no e-commerce. Em outras palavras, a mercadoria retorna automaticamente para o estoque e fica novamente disponível para venda no site.

Recursos “compre junto” e “avise-me quando chegar”

O recurso “compre junto” permite que o lojista crie combos e kits para aumentar o ticket médio da loja.

Basicamente, você apresenta produtos relacionados ao produto principal, oferecendo, ou não, descontos ou frete grátis nessa condição de compra. Algumas plataformas para e-commerce trazem essa ferramenta integrada às suas funcionalidades.

Da mesma forma, a opção do recurso “avise-me quando chegar” é uma ótima tática para você obter o endereço de e-mail do seu cliente e evitar perder vendas. Ao ativar essa ferramenta, o cliente é notificado automaticamente quando o produto estiver novamente disponível no seu estoque.

Plataforma opencode

Você já ouviu falar em plataforma opencode? Uma plataforma de e-commerce com esse recurso permite que seja possível customizar seu e-commerce. O legal é que ela já vem praticamente pronta, com toda a estrutura tecnológica e os servidores configurados — é só você criar seu layout exclusivo.

Como você sabe, um bom layout traz alguns benefícios, como:

  • maior identificação do público;
  • aumento na taxa de conversão;
  • destaque da concorrência;
  • credibilidade;
  • melhora na usabilidade do usuário.

Por meio de uma plataforma flexível e layout com código aberto, você ainda poderá editar o HTML e CSS da loja e personalizar todos os botões para criar mais afinidade com o público no momento da compra. Apesar de parecerem detalhes, você vai ver que tudo isso ajuda na agilidade da sua rotina no e-commerce e no aumento no número de vendas.

Por que manter sempre o foco no cliente?

Agora que você já sabe tudo sobre como criar e usar seu e-commerce na prática, está pronto para começar a explorar novos mercados e consolidar sua marca!

Neste artigo, você aprendeu como funciona o comércio eletrônico, como aplicar o marketing na sua loja online, a importância de monitorar o desempenho do seu negócio e os melhores recursos e ferramentas para otimizar suas operações e alavancar suas vendas.

Vimos também que a experiência do cliente deve ser o foco de todo o seu planejamento de estruturação do e-commerce, configuração do layout da loja e da produção dos recursos de uso da sua plataforma.

É preciso ficar claro que, hoje, o cliente não quer só comprar um produto ou serviço. Mais do que isso, ele procurar vivenciar uma experiência de compra mais robusta e memorável. Por esse motivo, preocupe-se também com o atendimento ao consumidor e com o processo de logística e distribuição.

Dessa forma, você conseguirá manter uma boa impressão em toda a jornada do visitante com a sua loja, desde o primeiro contato até o pós-venda. Ao fazer isso, aumentam-se as chances de converter e fidelizar o cliente e, até mesmo, de transformá-lo em um possível promotor da sua marca.

Outro ponto que destacamos ao longo do texto, e que contribui muito para a construção desse relacionamento com o consumidor, foi a interação e integração do seu e-commerce com aplicativos mobile e com as redes sociais. Saiba explorar essas opções de forma inteligente e potencialize o alcance da sua marca.

Por fim, faça um bom planejamento, defina bem seus objetivos e metas e coloque em prática tudo o que você aprendeu até aqui.

Fonte: Ecommerce na Prática